Swift

Li o Livro "Quer Mesmo Ser Professor?".















Um relato de histórias vivida por Mônica Bayeh, em sua trajetória como professora do curso secundário em Escolas Públicas na cidade do Rio de Janeiro.









Há casos tão hilários, que em certo momento cheguei a perguntar-lhe, se o personagem "João" da história "João Um Ladrão Guerreiro" (119) era verdadeiro. O que foi confirmado pela autora.









Eu que já fui professora e reconheci em várias cenas descritas, o dia a dia de um professor. Mas as minhas, foram experiências em corredores de escolas particulares. Uma realidade totalmente diversa da sua, Mônica, vivida em comunidades de favela e subúrbio. 







Motivar, ensinar e manter a disciplina com crianças que vivem entre armas, crimes e drogas, defino plagiando a expressão "não tem preço".







Não tem preço que pague o salário merecido, nem o aprendizado pessoal que isso proporciona à alguém.







Eu destaco algumas histórias, que você só entenderá lendo todo o contexto. Que sirva para despertar o seu interesse.









_A Franqueza Essencial (69). Sabe aquele momento de desânimo, que acontece conosco em qualquer profissão? Pois é, também aconteceu na vida de Mônica e não é para menos.









_A aula era de francês e o aluno pergunta se a atividade à ser feita, devia ser em francês. A resposta veio incontinente: "...não. Poder ser em alemão ou mandarim".


Aqui ela perdeu toda a paciência rsrs.









_A descrição da cena nominada "A Chamada" como indicação para um título de filme de terror (469) é especialmente verdadeira.









_A história de como é possível alguém ser chamado de "Caixote" lembrou-me de uma outra que conheço. Sempre pensei nas mães que passam meses e meses escolhendo um nome para o filho que vai nascer. Tanto cuidado e zelo para quando ele chegar na faculdade, os amigos o apelidaram de "Vaca". Sim, este era o apelido de um colega de turma do meu filho.









E entre tantas outras histórias, a que tirou boas gargalhadas de mim, foi a do alerta para que não gritem "socorro" em francês.









O livro é excelente. Não fosse pelas mazelas que é a vida de professor e das crianças dessas comunidades, eu diria que é divertidíssimo. 







E na verdade o é. Experiências contadas em curtas e breves histórias, sem que nos deixem sem entender todo o contexto, comprova a arte e o talento da autora Mônica Raouf El Bayeh













*Descrição detalhada das fotos para acesso do deficiente visual (para saber mais clique aqui

1-Foto da capa do livro de Mônica Bayeh. 2-Foto de Mônica Bayeh












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