Fui à Roma e vi o Papa.
Uma oportunidade única que não perdi.
Um lindo domingo de sol, estava em Roma, e para não correr o risco de ser exemplo para a velha frase, quando nos referimos a alguma situação sem proveito e dizemos, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa, eu fui à Roma, ao Vaticano e vi o Papa.
O anúncio da renúncia do Papa Bento XVI, trouxe as lembranças daquele domingo.
À alguns amigos relatei a emoção do que é receber uma benção Papal.
Sem entrar na discussão dos dogmas da igreja, foi um domingo para não ser esquecido.
A paz transmitida pela voz.
A emoção das pessoas a nossa volta.
Não havia pressa nem impaciência.
Um silêncio absoluto para ouvi-lo.
Gosto de Joseph Alois Ratzinger. Não porque seja bonzinho, mas porque é um homem inteligente e muito culto.
Esperar que um Papa venha para defender o aborto e a eutanásia, é utopia, e não estou me colocando contra ou a favor, estou apenas citando um exemplo.
Assim como faço com o fim do limbo para não-batizados. Sempre foi para mim, um dos grandes absurdos da igreja católica. Se ele existe ou não, vai da crença de cada um. A verdade é que ele existe na literatura, assim como é verdade que só existe uma pessoa com poderes para extinguir essa verdade da literatura, é o Papa. E Bento XVI fez.
Na atitude em renunciar, sinceramente, penso que é político. Mais uma prova de sua inteligência. Colocará em seu lugar alguém com sua linha de pensamento. Ou você duvida disso?
Joseph Alois Ratzinger - Papa Bento XVI - Uma Grande Personalidade.