Gosto de coruja, acho um bicho simpático.
Gosto deste aparente estado "sempre alerta" que seus olhos arregalados transmitem.
Parecem dizer: Não me subestime...estou de olho.
Sou simpática a este seu jeito.
Se você ler sobre o significado da coruja, talvez passe a gostar também.
O objetivo deste post não é mostrar as qualidades da coruja, muito menos convencer alguém a gostar ou não desse bichinho, mas de contar a experiência que tive.
Essa ave de característica notívaga, me surpreendeu em plena luz da manhã, sob o sol das 11:00 horas, passeando pelo campo...
Eram duas.
Uma delas me olhou e já foi reclamando da minha presença.
....olha ela aí de bico aberto.
Essa mesma que sem me dar a menor chance, entrou de imediato em sua toca.
Esta seguiu a (o) companheira (o) com o olhar e me encarou novamente.
Indecisa.. querendo ter certeza do que eu iria fazer.
A beleza e o enfrentamento me desafiavam a tentar a aproximação. O instinto de proteção levou-a à beira de seu refúgio. Com um olho na toca e outro no seu "aparente predador".
Ficou parada medindo um e outro...e por garantia achou por bem se recolher.
Eu gostaria de não tê-la assustado.
Buscando sei lá o que, entrei literalmente com a lente na toca. Caso típico de invasão de privacidade.
Clicando sem nenhum critério, o que consegui foi esta linda imagem.
Olhar vidrado, estática, assustada? Quero crer que não. Não era a minha intenção. Prefiro pensar que ela estava só de prontidão, caso eu insistisse ainda mais em entrar, sem ter sido convidada.
Se eu pudesse fazê-la entender a alegria que foi ter conseguido estas fotos e o quanto a achei linda, diria simplesmente: Obrigada, desculpe incomodar.
Faço esta publicação para de alguma forma, agradecê-la, exibi-la e mostrar como se porta com elegância mesmo com visitas indesejáveis.
Fotos tiradas por Raquel Ramos dos Anjos/2012