De tanto ouvir "vou tomar café no Mano", mandei meu recado: avisa pro Mano, que sábado vou tomar café da manhã lá na casa dele.
Quando cheguei, estava tudo pronto em cima de um fogão de lenha, no centro de tudo. Sim, no centro de uma mistura rústica de cozinha, com sala de visita e sala de jantar. Tudo arranjado ou arrumado, não sei distinguir, só sei que há um bem estar, entre as ferramentas e peças da oficina de marcenaria, misturado às antiguidades do dono da casa, para deixar todos muito à vontade. Tão a vontade, que em determinadas horas, este espaço transforma-se em uma verdadeira lan house, me conta a Lizete, em forma de piada, tal é a quantidade de amigos dos pais e filhos, que vão chegando e se acomodando no sofá, em frente ao fogo, com a weireless de livre acesso, mantida intencionalmente pelo Mano, para que todos cheguem com seus laptops.
Isso tudo é um grande galpão, as margens da BR 116 em Rio Negro (PR), que já foi um restaurante com espaço para show e dança. O restaurante, como forma comercial, não existe mais, mas continua como se assim fosse, de tanta gente que sempre está lá para comer, seja de manhã, no almoço ou no jantar.
Hoje, o lugar, abriga a marcenaria ( o Mano é um grande marceneiro). Não importa tudo o que já tenha sido, o certo é que sempre foi e sempre será a casa do Mano e sua esposa Lizete, seus dois filhos, e pelo que pude perceber....de todos os seus amigos.
O café da manhã, verdadeiramente campeiro, é esse que está nas fotos. Aipim, linguiça, ovo mexido com ricota (uma delícia!), café e leite (daqueles como se diz, "tirado da vaca"), o pão da Lizete com mel de abelha, doce de banana, goiaba e abóbora. Impossível encarar um almoço depois de um café da manhã assim "fraquinho"! Sendo assim, pretendo voltar para um jantar e me divertir na tal lan house.
Oi! Avisa pro Mano, que sábado vou jantar lá na casa dele....